O problema antropológico em o Nome da Rosa

Main Article Content

José Beluci-Caporalini

Abstract

O nome da rosa é um livro com um conteúdo assaz muito rico. Ele tem uma gama muito grande de possíveis significados, tais como uma parábola sobre a Igreja da Idade Média e a atual, bem como os seus respectivos Papas e o mundo como um todo.


Neste artigo procura-se privilegiar o enfoque antropológico, a existência humana, desde uma perspectiva filosófica. A qual significado se ater? A nenhum, semiologicamente falando? Claro que não. A vida humana é semelhante ao Finis Africae: ela é cheia de segredos ocultos, de ocultos mistérios, cheia de possibilidades infinitas, logo, de significados. Contudo, segundo a mensagem final do livro, é impossível dar-lhe uma definição final apesar de seu significado profundo.


Ainda que se possa fazer tudo com as idéias; ainda que haja razão para tudo; ainda que se tenham apenas nomes vazios, como Eco diz no final de seu livro, ainda assim a vida humana tem significado porque o homem não é uma coisa entre militas: ele é a maior de todas as criaturas, não obstante tantas deficiências.


Não se pode dizer que o livro examinado seja sobre o ser humano em um primeiro momento. Não é bem assim: mas como Eco segue o método semiótico o qual possibilita várias interpretações, então se pode também fazer validamente uma leitura desde este ponto de vista ainda que não se possa chegar a urna clara definição, pois a vida humana é aporética

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Beluci-CaporaliniJ. (2020). O problema antropológico em o Nome da Rosa. Acta Académica, 39(Noviembre), 63-90. Retrieved from http://webservertest.uaca.ac.cr/index.php/actas/article/view/420
Section
Foro Latinoamericano

References

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
ANÓNIMO. Il nome della rosa (1980). Riassunto. In: http://www.gstudiosolutions.it/solutions/Universita/AgevolazioneSt...
ANÔNIMO. Cap. 3: Interpretazione del testo. http://www.itiscannizzaro.net/Libro/cap3.htm
ANÔNIMO. Il nome della rosa (1980) www.italialibri.net
ANÔNIMO. Il nome della Rosa (romanzo). http://it.wikipedia.org/wiki/Il_nome_della_Rosa%28rornanzo%29
BOEHNER, Philotheus e GILSON Etienne. História da Filosofia Cristã: desde as origens até Nicolau de Cusa. Trad. de Raimundo Vier. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 1985.
CAPORALINI, José Beluci. O conceito de homem em Fidelino de Figueiredo. Londrina: UEL, 2001.
COLLI, Giorgio. O nascimento da filosofia. Trad. de Frederico Carotti. Campinas: Ed. da Unicamp, 1988.
CHRISTIE. Il nome della rosa (Eco U.). Opinioni sul prodotto dell'incredibile memoriale di Adso da Melk. file:///C:/Documents%20and%20Settings/WinXP/Meus%20docum...
ECO, Umberto. O nome da rosa. Trad. de Aurora Fornoni Bernardini e Homero Freitas de Andrade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983.
FEDELI, Orlando. http://wwwmontfort.org.br/index.php?secao=cadernos&subsecao=religiao&artigo=labirintos12(=bra
FERNANDES, Millôr. Em defesa do mensalão ou a decadência da corrupção. Veja, Ed. Abril, ed. 1912, ano 38, n. 27.
FRAILE, Guillermo. Historia de la Filosofía II (1º): el cristianismo y la filosofía patrística. Primera escolástica. Quarta edición por Teófilo Urdañoz. 4.ed. Madrid: BAC, 1986.
___________.____________II (2º): filosofia judía y musulmana. Alta escolática: desarrollo y decadencia. Quarta edición por Teófilo Urdañoz. 4.ed. Madrid: BAC, 1986.
GIOVANNINI, Massimo. Laurea Honoris Causa in Architettura. http://www.unirc.it/eco/motivazioni.htm
GOMES, Pinharanda. Liberdade de pensamento e autonomia de Portugal. Lisboa: Espiral, 1971.
JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. Trad. de Arthur M. Parreira. São Paulo: Martins Fontes, 1979.
LANCEROS, Patxi. Filosofia y tragedia. http://www. euskonews.com/anteriores.html
LAUAND, Luiz Jean. Bom humor e brincar em S. Tomás de Aquino. File:///c:/Documents%20and%20Settings/WinXP/ Desktop/bomhum
_____________. Nota introdutória ao Tratado sobre o brincar de Tomás. File:///C:Documents%20and%20Settings/ WinXP/Desktop/tratado.htm
____________. Lo lúdico en los fundamentos de la cosmovisión de Tomás de Aquino. File:///C:Documents% 20and%20Settings/WinXP/Desktop/ludico.htm
____________. Jesus lúdico — Notas sobre a pergunta fundamental de Shakespeare: who's there? File:///c:Documents%20and%20Settings/WinXP/Desktop/jeanwho.htm
MORA, José Ferrater. Diccionario de Filosofía, vol. IV. Nueva ed. rev., aum. y act. por Josep-María Terricabrás. Barcelona: Ariel, 1994.